Palavras que se perpetuam envoltas em imagens nesta colcha de retalhos entre fonemas, sentidos e paixões.







domingo, 18 de abril de 2010

Insônia filial


Bom dia, dia magistral da noite insone perdida em sonhos e em palavras. Ditas formas que não preciso ver para saber existir. Me vi conversando com pedaços de meu útero, pedaços nascidos que hoje se compõem em formas suas, universos seus, pedaços de mim sim, mas pedaços deles. Misturas formadas em vidas que se despem para seus momentos que não os meus, mas mesmo assim converso com eles na noite clara das minhas pálpebras. Esperando a mão ofertada que não foi dada, as palavras que quiçá ousaram queres escutar, o sorriso de alento de um coração nada alentado, formas que se criam em suas formas, sei, pedaços de mim sim, mas pedaços deles também.

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