Palavras que se perpetuam envoltas em imagens nesta colcha de retalhos entre fonemas, sentidos e paixões.







quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reencontro


Tão somente florescer, como brisa que se transforma. Aos poucos seus motivos são outros e se perdem. Negativa da perfeição, faz-se de outra matéria e deixa ao alento a percepção. Ah! Como é mágica e cruel essa forma, como todas as formas, que ora são belas, ora fantasmagóricas, ocupar no mesmo espaço tantos closes. Deixar escapulir por entre os olhos a verdadeira face. Deixar se vestir de negro com tanta ausência, fazendo crer que possui cores. O nada se instala e cria vida. Agora outra nominação, inúmeras vezes escapulida de si. Está por ai e ninguém quer ver, como não se querer ver, se seu espelho a acompanha diariamente. Vai vislumbra-te, apoderasse da tua forma e faz brisa novamente.

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