Palavras que se perpetuam envoltas em imagens nesta colcha de retalhos entre fonemas, sentidos e paixões.







quarta-feira, 28 de abril de 2010

Invasão


Te vi sentada na areia da praia a conversar com as ondas do mar, perguntavas donde seria que eu poderia estar. Aproximei-me de você em forma de maresia, você por certo, percebeu um emaranhado de outros cheiros neste que veio te visitar. Atenta, levanta e se dirige para os cabelos do mar a espera talvez de quem sabe me encontrar. Me travesti de concha e aos seus pés fui buscar. Ao me ver, novamente, agora de outra forma, diferente, levantou-me e começou a me escutar e qual não foi a sua surpresa ao perceber que eu estaria a te beijar. (É na singeleza que a verdade se esconde).

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